Eles não usam black-tie
Eles não usam black-tie foi montada pela primeira vez em 1958, no Teatro de Arena de São Paulo. Esteve, em seguida, um ano em cartaz no Rio de Janeiro e já; apresentada em diversas capitais e cidades do Brasil, tendo obtido êxito também na Argentina, no Uruguai, no Chile e na Alemanha.
Embora sua temá;tica seja profundamente brasileira, Eles não usam black-tie possui uma universalidade de tal forma abrangente que o filme baseado na peça tem sido literalmente aplaudido onde quer que seja exibido. Sua narrativa, muito no estilo do folhetim, consegue se comunicar com qualquer tipo de platéia, transmitindo esse compromisso entre a clareza e a profundidade, entre a razão e o sentimento, essa tensão que se realiza numa síntese artística.
A experiência vivida por gente que sofre os conflitos, as contradições, a recuperação de um espaço de participação política, o aumento do desemprego, o achatamento dos salá;rios, o autoritarismo dentro das fá;bricas, a revolta dos jovens – enfim, todos esses problemas que estão aí, à nossa volta, são analisados na peça. Da mesma forma são discutidos os conflitos familiares, as contradições cotidianas, o problema da mulher através da reação intuitiva de Maria ou do comportamento de Romana.
A chave para o grande sucesso de Eles não usam black-tie está; na emoção que provoca no espectador e no leitor.
Autor(a):Gianfrancesco Gurnieri
Gênero:Artes
Páginas:108
Editora: Civilização Brasileira
ISBN: 978-85-2000182-0
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